Hoje em dia, cada vez mais focado no desenvolvimento profissional, esse segmento feminino representa uma fatia crescente da força de trabalho nos Estados Unidos, sua atuação tem impulsionado tanto o aumento dos intervalos quanto a elevação da participação das mulheres no mercado formal.
Segundo um estudo divulgado ainda em 2019, já destacou a relevância econômica das mulheres, observando que o número de ocorrências em idade produtiva continua em ascensão com uma parcela significativa permanecendo solteiras.
O renomado economista, Zentner ressalta que, atualmente, a maternidade é o principal fator de desigualdade salarial entre os gêneros, uma vez que muitas mulheres que se tornam mães acabam atrasados em sua jornada de trabalho ou se afastando temporariamente, o que compromete suas remunerações ao longo da carreira.
Lado negativo desta tendência
Embora as implicações econômicas sejam apontadas como positivas pelos analistas financeiros, há especialistas que alertam para consequências sociais a longo prazo. O declínio da formação de famílias e a queda na taxa de natalidade já abaixo do nível de população populacional nos Estados Unidos dão um sinal de alerta quanto aos impactos futuros nesse cenário.
Além disso, o aumento de quadros de solidão e problemas de saúde mental entre mulheres que vivem sozinhas levanta dúvidas sobre a sustentabilidade social desse modelo.
A economista Ellen Zentner refere que essa tendência tende a se acentuar nos próximos anos, em função de transformações sociais e demográficas em curso, a projeção é de que, até 2030, 45% das mulheres entre 25 e 44 anos sejam solteiras e sem filhos .